segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

De vez em quando eu saio por aí.

Luciano, poeta, que termine esta canção. A ideia vem dele, de sua sacada à Wally Salomão, dizendo-se ser "um gato esperto". Gíria alienígena para mim. Porém, presente em música de Gilberto Gil.
E eu que musico Luciano todo o tempo - fico cantando seus textos - penso que Luciano Dias Soares deveria terminar esse meu "poema" cantado.

[De vez em quando / eu saio por aí / sem ter o que fazer / sem ter o que falar / Um gato esperto / procurando gata / revirando lata pra se alimentar / Um gato esperto procurando lata / procurando lata / procurando gata / para se enroscar.]

Isso viria com uma música estilo Antropoesia, maliciosa, ingênua, desinteressada. Entre um blues urbano e uma guitarra de jazz. E por falar em jazz, penso cada vez mais em reler o Gregory Corso.

Gregory Corso parece um canto de liberdade, nas frases muitas vezes nonsense ao som de uma melodia selvagem. Gostaria de relê-lo e respirar aquela liberdade.

Num dia de sol. Wagner Pires.

domingo, 29 de janeiro de 2012

Jean Narciso, poeta, por Vinícius Gonçalves de Andrade, "Memórias de um Aqualouco"

Saiu livro de poesias de Jean Narciso. E Vinícius Gonçalves de Andrade não deixou passar em branco.  A seguir,  texto sobre a publicação. O próprio Jean nos enviou link, informando onde e como encontrar o livro que, de certa forma, comemora dez anos de publicação do autor, neste 2012. Toda força, Jean. Leiamos, divulguemos, passemos adiante.




"MEMÓRIAS SECAS DE UM AQUALOUCO E OUTROS POEMAS” E A POÉTICA DE JEAN NARCISO (por Vinícius Gonçalves de Andrade)

A poética de Jean Narciso adquire consistência maior quanto mais é abstraída de uma relação com a realidade.
A imaginação, cindida da vida, é recuperada para englobar a existência no plano da representatividade, Destarte, não mais estamos diante da crítica social, do registro documental ou da literatura que busca antecipar-se aos fatos. Em “Memórias secas de um aqualouco e outros poemas”, o poeta insere o indivíduo e a idiossincrasia na execução de um projeto interpessoal, e renova a universalidade do ser como o mais primordial dos temas e dos mitos. Quem é o aqualouco de posse desta identidade senão o homem à espera de um reflexo, de uma referência com a qual possa seguir sem o vazio e a lacuna do esquecimento? O aqualouco tenta inaugurar um futuro sem esquecer de si, e investe nesta empreitada sua essência. Mergulhar, pular, saltar, lançar-se: toda a ação futura depende da origem na ação pretérita. A mensagem possível: não há surgir para a eternidade fora da linha do tempo. E consagrados no tempo jazem os brios do ego a orbitar em torno de ego. O esforço de entendimento e de compreensão passa a ser objeto de questionamento; aqui, qualquer método interpretativo é ilusório; qualquer corrente de interpretação se anacroniza: o aqualouco vive em um mundo obscuro e sem méritos. E no hermetismo do enredo não nos é dado desvelar todos os desígnios. A perda se adensa na extensão do poema. A liquidez das etapas pode ser sinonímia de todos os esgotamentos possíveis. O aqualouco, ser da anomia, guarda em si a totalidade dos percursos e destinos. A trajetória humana, confundida com a “dramaturgia do pulo”, está aberta ao veredicto das mais diversas (ou disparatadas) subjetividades. "
Informações adicionais


Nome: Memórias secas de um aqualouco e outros poemas
Autor: Jean Narciso Bispo Moura
Editora: Beco dos Poetas
76 páginas


ISBN 9788562337345

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Preferidos. 1a Parte.

1. O céu de Lisboa; 2.Terra em Transe; 3. Terra e Liberdade; 4.Eu; 5. Limite; 6.Roma, cidade aberta; 7. Ran; 8. Matrix; 9. A terra treme; 10. Tempos Modernos; 11. O sol da meia-noite; 12. Noites Vazias; 13. Em Busca do Ouro; 14. Outubro; 15. Encouraçado Potemkim; 16. Nostalgia; 17. O sétimo selo; 18. Jesus de Montreal; 19. Bye, bye, Brasil; 20. Arquitetura da Destruição; 21. Azumi; 22. Fausto; 23. Metrópolis; 24. Cidadão Kane; 25.Na Estrada Vida; 26. Decameron; 27. Hackers; 28. O gabinete do Doutor Caligari; 29. Uma noite alucinante; 30. Alice no País das Maravilhas (desenho); 31. Freud Além da Alma; 32. O Ilusionista (surrealista); 33. Casablanca; 34. A família Adams; 35. A Pantera Cor-de-rosa; 36. O violinista; 37. Blade Runner; 38. Marta (versão alemã); 39. O velho (documentário); 40. Marvada Carne; 41. O processo; 42. Asas do desejo; 43. Cinema Paradiso; 44. Splendor; 45. Beijo 2348/72; 46. Paris, Texas; 47. Noivo neurótico, noiva nervosa; 48. Quem é esta garota?; 49. Viagem à Lua; 50. A liberdade é Azul; 51. Lanternas vermelhas; 52. Napoleon; 53. O senhor da Guerra; 54. Amadeus; 55. Solaris; 56. Vidas amargas; 57. Morangos silvestres; 58. Rio 40 graus; 59. O Planeta dos Macacos; 60. Sid e Nancy; 61. Via Láctea; 62. Bird; 63. Mais e melhores blues; 64. Crimes e pecados; 65. O Cão Andaluz; 66. Viagem ao centro da Terra; 67. A chinesa; 68. Alphaville; 69. O idiota; 70. O homem que virou suco; 71. O bandido da luz vermelha; 72. Macunaíma; 73. O padre e a moça; 74. Asas da Liberdade; 75. O baiano fantasma; 76. Príncipe Suzano e o Dragão de Oito Cabeças; 77. Os Saltimbancos Trapalhões; 78. Viver mata; 79.O casamento dos trapalhões; 80. O colecionador

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

poema. wagner pires

Glamour
Sou quem procura teu corpo
Quem olha o mar
Quem passa a noite por túneis
E conhece
A fantasia
Sou quem conhece teu corpo
O sentido, o gemido
Os olhos fechando
A boca se abrindo
Chamando
Pra amar